quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pequenos fatos,que não importam, sobre 3 de outubro.


Eleição gera no brasileiro um interesse inexistente em ano não eleitoral.

A população brasileira sofre de perda (ou será perca [aaaaaaaaaaaargh] ) de memória recente.

A imprensa é - e sempre será - isenta de isenção partidária, o que se espera é um pouco de bom senso.

Achar que a atual direita - que até ontem era esquerda - não sabia disso, é de uma ingenuidade preocupante.

A atual esquerda - antiga direita - prega uma pseudo-continuidade do trabalho feito. Ou seja,não há um discurso alternativo.

No Brasil, o conceito de esquerda-direita está meio defasado. Funciona no País a rivalidade entre Lado A e Lado B.

Tolir a imprensa nunca é uma coisa boa, principalmente com o passado do país. Entretanto ninguém tentou fazer isso,até agora.

Os exageros são a tônica desta época,e vai ser assim até o segundo turno.

Assim como a imprensa comum supostamente apóia o "Lado B", o governo antes do começo oficial de campanha,usava a "máquina" para popularizar a candidata do "Lado A"

Fanatismo costuma causar cegueira.

Na maioria dos casos, a fonte é mais forte que a notícia.

Na maioria dos casos, o público geral ignora o fato acima.

Religião e política não deveriam se misturar, é feio e covarde usar o castigo divino como chamariz de campanha.

Ter dois discursos é algo preocupante, um sujeito não pode ser a favor de algo e contra meses depois.

Os debates - pelo menos até agora - não levaram em consideração as idéias e programas de governo dos candidatos.

E a população nem percebe.

As ofensas tomaram o centro da discussão, que deveria - também - ser um debate de idéias sobre educação, cultura, reforma agrária...

E a população nem percebe.

Hoje, terá o possível último debate presidencial.

E a população não percebe, não quer saber e não verá.

Não dar crédito ao atual governo pelo progresso do país é de um escapismo absurdo.

E achar que o governo anterior também o fez, é uma fuga aberta.

Saber que o progresso podia ter sido muito maior é mais gritante ainda, mas o foco da discussão agora é outro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Saudade que eu tinha disso!