segunda-feira, 18 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
DEPOIS DA ESTREIA #10 - QUE MAIS POSSO QUERER
quarta-feira, 13 de abril de 2011
DEPOIS DA ESTREIA #9 - CONTRACORRENTE
quinta-feira, 31 de março de 2011
DEPOIS DA ESTREIA #8 - O DISCURSO DO REI
Título original: (The King's Speech)
Lançamento: 2010 (Inglaterra)
Direção: Tom Hooper
Atores: Colin Firth, Helena Bonham Carter, Geoffrey Rush, Michael Gambon.
Duração: 118 min
Gênero: Drama
Em determinado momento, o agora rei da Inglaterra assiste a um discurso de Hitler - pouco antes dele (o rei) proclamar guerra a Alemanha - e assume que o austríaco era bom de retórica. Esse paralelo é o mais interessante do filme, pois "Herr Hitler" seria apenas um artista frustrado - como o mentor do protagonista - que atingiu um patamar altíssimo graças inclusive - entre outros fatores - o seu dom com a palavra, já o antes herdeiro do real e ainda resignado coroado tinha que conviver com o seu defeito, a gagueira que poderia ser interpretada como sinal de fraqueza pelos que o cercavam, de fato foi encarado assim. O seu "sangue azul" não o poupou desta desgraça e ainda assim por ser rei, tinha que levar o império à frente, este ponto destaca a história do costumeiro e por isso vale ser visto, apesar de que o enfoque poderia ser bem mais forte.
Com este parágrafo acima, eu entrei em total contradição com a primeira impressão que tive do filme. Erro meu, precipitação, e o fantástico do cinema é justamente isso, ser a forma artística em que mais facilmente se distingue a evolução do público em relação à interpretação da mensagem. "O discurso do rei" é único, bem feito e realizado com muito capricho e esmero, e não como negar seus méritos.
PS.: O filme tem sim profundidade, ao contrario do que este ignóbil que vos fala afirmou no começo.
PS2.: Desculpas pedidas por esse erro de julgamento, afirma que ainda considero "Cisne Negro" superior em trama e direção, o que em nada denigre este "Discurso do Rei".
quarta-feira, 30 de março de 2011
DEPOIS DA ESTREIA #7 - O VENCEDOR
título original: (The Fighter)
lançamento: 2010 (EUA)
direção:David O. Russell
atores:Mark Wahlberg, Christian Bale , Amy Adams, Melissa Leo.
duração: 114 min
gênero: Drama
*****ATENÇÃO, CONTEM SPOILERS DO COMEÇO AO FIM*****
Com atuações muito convincentes e uma história muito bem narrada, “O vencedor” foi para mim uma grata surpresa. Por mais que contasse com Mark Wahlberg como protagonista – considerando os últimos erros dele no cinema – este não comprometeu, não foi tão bem por exemplo como em “Os Infiltrados” de Scorsese, mas desempenhou bem o papel do pugilista Mick. Além disso, estava muitíssimo bem acompanhado com os 3 indicados (e 2 ganhadores) ao Oscar de ator/atriz coadjuvantes Christian Bale, Melissa Leo e Amy Adams. Todos foram bem desempenhados, mas nada se compara ao ex-boxer viciado em crack interpretado por Bale, tanto nas horas de “porraloquice” em que está chapado, ou fugindo pela janela para que sua mão não o veja, ou travando uma luta de rua com inúmeros policiais, depois de uma longa perseguição é claro... Ele põe o filme no bolso, e tem total liberdade para fazer um cara “destruído”, coisa que não poderia fazer com o Batman.
Mick, o personagem principal além de sua carreira tem que lidar com o vicio em crack do irmão/treinador que nunca aparece por estar chapado, tem que conviver em paz com uma namorada que cobra muito dele, com uma família gigantesca que cobra mais ainda, com as comparações ao irmão e sua antiga carreira, crescimento e reconhecimento que nunca teve... E isso foi muito bem explorado e contado por David Russell. Não tem muito a ver com os filmes do Sly como “Rocky” – a não ser na luta final que Mick abre a guarda e quase “chama” o adversário como cansou de fazer Balboa – tem muito mais de “Touro Indomável” apesar da temática ser bem diferente, enquanto a película de Scorsese fala sobre a decadência de um lutador, o filme de Russell trata de uma historia com inúmeras superações, ponto parecido com os filmes de Stallone, só que dessa vez, bem mais real. vale muito a pena ser visto.
segunda-feira, 28 de março de 2011
DEPOIS DA ESTREIA #6- SUCKER PUNCHER : MUNDO SURREAL
título original: (Sucker Punch)
lançamento: 2011 (EUA)
direção:Zack Snyder
atores:Emily Browning, Vanessa Hudgens, Jena Malone, Carla Gugino.
duração: 110 min
gênero: Ação
quinta-feira, 24 de março de 2011
DEPOIS DA ESTREIA #5 - O SEQUESTRO DE UM HERÓI
título original: (Rapt)
lançamento: 2009 (Bélgica, França)
direção:Lucas Belvaux
atores:Yvan Attal, Anne Consigny, André Marcon, Françoise Fabian.
duração: 125 min
gênero: Drama
***** ATENÇÃO, CONTEM SPOILERS DO COMEÇO AO FIM *****
Para que um filme dê certo, é necessária uma enorme série de fatores. Direção, fotografia, trilha sonora, elenco, divulgação... Quando esses quesitos estão sintonizados, transforma a obra em algo único, quando múltiplas dessas características funcionam, a película é boa, só no filão de filmes de ação, há um sem número exemplos em que o diferencial não é direção ou atuação, mas sim o carisma do elenco. Neste “Rapt”, o “não-êxito” é justamente na divulgação, fator tão forte
“O sequestro de um herói” acerta demais, não apela para erros tão corriqueiros, é novo mesmo num tema tão abordado já, te atuações pontuais, personagens verossímeis e principalmente humanos. O título que o filme recebeu aqui talvez engane, pois o protagonista é tão falho quanto todos os outros. O seqüestrado é um bon vivant, gastador absurdo, jogador viciado e altamente “depravado” sexualmente, não teria nada para ser apontado como exemplo, é deprimido e mesmo ao ser libertado continua se sentindo cativo, seja pelos que o cercam, ou pela chantagem que os seus seqüestradores e algozes impõem ao mesmo.
Se não há uma grande trama/história/aventura por trás do seqüestro – pois o motivo foi monetário – o filme compensava com uma realidade absurda, com pessoas reais numa situação que poderia sim acontecer, e não é pretensioso em momento nenhum, ao contrário de outro filme de 2010, um ano depois de “Rapt”, chamado a “A origem”, que pretensamente era uma história mais densa, de ficção científica mesmo, ma se perde tentando realizar um filme assalto, onde não obtém êxito em momento algum. “Rapt” é simples e visceral, porque quer ser assim, e por isso tem um êxito tão grande, pena não ter uma campanha de marketing tão presente como de “Inception” no Brasil, ser lançado somente agora, sendo que foi exibido em 2009 é de uma infelicidade muito grande, pois é muito superior a maioria de seus "equivalentes” atuais e de dois anos atrás.