Título original: (The King's Speech)
Lançamento: 2010 (Inglaterra)
Direção: Tom Hooper
Atores: Colin Firth, Helena Bonham Carter, Geoffrey Rush, Michael Gambon.
Duração: 118 min
Gênero: Drama
Em determinado momento, o agora rei da Inglaterra assiste a um discurso de Hitler - pouco antes dele (o rei) proclamar guerra a Alemanha - e assume que o austríaco era bom de retórica. Esse paralelo é o mais interessante do filme, pois "Herr Hitler" seria apenas um artista frustrado - como o mentor do protagonista - que atingiu um patamar altíssimo graças inclusive - entre outros fatores - o seu dom com a palavra, já o antes herdeiro do real e ainda resignado coroado tinha que conviver com o seu defeito, a gagueira que poderia ser interpretada como sinal de fraqueza pelos que o cercavam, de fato foi encarado assim. O seu "sangue azul" não o poupou desta desgraça e ainda assim por ser rei, tinha que levar o império à frente, este ponto destaca a história do costumeiro e por isso vale ser visto, apesar de que o enfoque poderia ser bem mais forte.
Com este parágrafo acima, eu entrei em total contradição com a primeira impressão que tive do filme. Erro meu, precipitação, e o fantástico do cinema é justamente isso, ser a forma artística em que mais facilmente se distingue a evolução do público em relação à interpretação da mensagem. "O discurso do rei" é único, bem feito e realizado com muito capricho e esmero, e não como negar seus méritos.
PS.: O filme tem sim profundidade, ao contrario do que este ignóbil que vos fala afirmou no começo.
PS2.: Desculpas pedidas por esse erro de julgamento, afirma que ainda considero "Cisne Negro" superior em trama e direção, o que em nada denigre este "Discurso do Rei".
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