segunda-feira, 28 de março de 2011

DEPOIS DA ESTREIA #6- SUCKER PUNCHER : MUNDO SURREAL



título original: (Sucker Punch)


lançamento: 2011 (EUA)


direção:Zack Snyder


atores:Emily Browning, Vanessa Hudgens, Jena Malone, Carla Gugino.


duração: 110 min


gênero: Ação




*****ATENÇÃO, CONTEM SPOILERS DO COMEÇO AO FIM*****
Zack Snyder é um diretor que teve uma exposição muito grande e cedo demais, apesar de ser pequena sua filmografia, já conta com grandes sucessos de público ao menos. Bem ou mal, “Madrugada dos mortos” não foi um remake mal feito, apesar de igual ao original ter só uma parte do argumento e o nome, “300” foi muito bem executado, uma historia simples de Frank Miller foi transformada num épico. Snyder não acertou a mão em “Watchmen”, por não ter feito quase nenhuma adaptação e o que foi modificado não caiu bem. Sobre “A lenda dos guardiões”, não assisti por isso não posso opinar, mas este novo, “Sucker Punch” não mostra muito a que vem, tem partes excitantes como algumas – bem poucas – cenas de luta e semi-performances das “meninas”. Para um filme que apela a todo o momento para trajes curtos em mocinhas com cara de ninfetas, pouco seduz, pois não há nenhuma cena de fato arrebatadora com nenhuma das muitas meninas bonitas do filme. A primeira cena de luta/RPG que Emily Brown é totalmente nonsense e absurda, uma menininha de pouco mais de um metro e meio, passa por dois robôs samurais gigantes, sendo que um deles carregava uma metralhadora maior que ela, e mata o adversário com um tiro de pistola na cabeça, após uma manobra no ar... Pelo amor de Deus. As suas aventuras mentais poderiam ter sido mais elaboradas e feitas com um sentido mais amplo, as ambigüidades nos sonhos são muito fracas e não deve gerar no espectador uma curiosidade tão grande, aliam-se a isso mortes banais de personagens que hora são importantes e em instantes são descartáveis, fazem a historia se adequar mais a um videoclipe do que uma película americana. O conteúdo dos sonhos, no que concerne as “batalhas de RPG” até tentam alcançar a que assiste apelando para lutas contra robôs, dragões, orcs, todas portando roupas minúsculas, mas sem nudez – o que sinceramente eu não entendi. Os cenários foram muito bem feitos, o que dá um certo alento para o novo filme do Superman, talvez dessa vez será visto uma Krypton bem feita. Mas voltando a pauta, “Sucker Punch” só se salva por causa da porralouquice, no mais não convence.

PS.: é impressionante como Carla Gugino sendo extremamente atraente, é pouco utilizada nisso por Zack Snyder, que sempre a põe num papel de polonesa.


APENDICE: Ao escrever a resenha, consegui esquecer de dizer as maiores impressões que eu tive sobre o filme. A primeira foi o excesso de cenas com slow motion, entrava qualquer personagem no recinto e havia uma lentidão absurda. Segundo que as personagens que "trabalhavam" no bordel dos anos 50 eram demasiadamente pudicas, achavam que seduziu um cliente "lambendo" o pescoço era muito absurdo...

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