segunda-feira, 21 de março de 2011

DEPOIS DA ESTREIA #3 - INVASÃO DO MUNDO- BATALHA DE LOS ANGELES



World Invasion - Battle: Los Angeles
Ano de lançamento: 2011 (EUA)
direção:Jonathan Liebesman
atores:Aaron Eckhart, Michelle Rodriguez, Michael Peña, Bridget Moynahan.
duração: 106 min
gênero: Ficção Científica / Ação


***** ATENÇÃO CONTEM SPOILERS DO COMEÇO AO FIM *****



Para quem viu menos de 5 filmes de guerra, e de invasão alienígena talvez esta seja uma boa opção. “Invasão:a batalha de Los Angeles” conta a historia de um grupo de soldados americanos (marines), que atenderiam a um pedido de socorro em LA, que na verdade seria uma invasão alien mundial. O filme faz uso de handycam, visão em primeira pessoa para maior aproximação do público- algo realmente necessário , visto que os personagens não tem muito carisma, fato que dificulta lembrar dos nomes deles depois do fim da história.
Quando a historia é boa, se justifica todo e qualquer clichê, mas quando ela não existe, esse artifício parece fabricado para disfarçar tal fato. Soldado herói que se sacrifica, soldado herói que se sacrifica por culpa, soldado heróico que se sacrifica por culpa e volta ileso – e o roteiro não é do Stallone – falso fim da trama para no final das contas o grupo armado voltar a campo – inúmeras vezes - , esconder o “inimigo” interplanetário até metade do filme, e depois mostrá-lo sem propósito...tudo isso enfraquece o filme e o torna irritante. Numa dessas cenas, um dos marines pega um Et, e leva para a sua base, uma veterinária encontrada entre os civis – quanta sorte – vai “analisá-lo”, os soldados sem o menor cuidado abrem a carapaça do alien na porrada, sem proteção, sem precaução nenhuma, como se soubessem que nada ocorreria, se existisse uma bombinha ou estalinho, mataria todo o grupo de resistência.
O final tenta justificar toda as lambanças e clichês, mostrando Los Angeles devastada, e terminaria bem assim, mas o senso heróico e a vontade de redenção do personagem principal – Aaron Eckhart , com um papel superficial para sua carreira – que antes era encarada como covarde, mostra mais uma vez que o importante é acreditar, e que verossimilhança não é tão importante assim. Numa resenha li que este filme foi comparado a um “Platoon” no espaço, longe disso, pois no filme de Oliver Stone, os personagens eram muito mais reais, não como nesse.

A ação não deixa de ter seu exito, principalmente por causas dos efeitos visuais, mas não salva o filme do despontamento geral que é.


PS.: Faltou só um pequeno cliche- aliás 2 - o primeiro foi nudez explicit...realmente não rolou - o segundo tem a ver com um "artista" - no caso Michelle Rodriguez - que solucionaria o cliche primario - pois nesse filme, por incrivel que pareça, não aparece uma palhinha das suas intimas partes traseiras...Parabens!

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